quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dois Cafés e... Não tenha a vergonha de ser feliz, Por favor:



Ao acordar e depois de todos os rituais matinais, você sai de casa na certeza de que irá chegar atrasado no trabalho ou faculdade.

Na rua só pela forma de andar, sem sombra de dúvidas, achariam que você é um atleta de marcha atlética, pela velocidade que imprime nas suas passadas, mas sem perder a elegância e sem sair desesperadamente correndo que nem um velocista.

É natural ao estar atrasado vir um mau humor, sabendo que na maioria das vezes, você sai sem tomar aquele café da manhã almejado por todos: O café da manha da novela das 20h.

Voltando para nossa realidade... (Com pressa nem pão temos o prazer de comer)  

Andando na rua, como mencionei anteriormente no nível “marcha atlética” e tentando desviar de todas as pessoas, isso quando não tem aquela senhora que cisma de aparecer na sua frente pra dançar valsa, indo de um lado para o outro sem deixar você passar.

Ao atravessar no sinal me deparo com um senhor de aproximadamente 70 anos dançando na calçada do outro lado da rua, com o seu fone de ouvido e uma latinha na mão. É lógico que todos passam, outros até param e olham aquela cena com graça, imaginando que aquele ser, de duas a uma: Ou está bêbado ou deveria estar no hospício.

Tem uma música composta por Gonzaguinha conhecida por todos nós que diz: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e cantar e cantar. A beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida deveria ser bem melhor e será...” e é exatamente isso que penso desse senhor.

Ele não tem a vergonha de ser feliz, ele não esta preocupado com o que os outros vão achar dele, ele esta simplesmente dançando de forma livre e espontânea.

Essa maneira pode ser uma forma de ele externalizar e expressar sua felicidade que por medo, muitas vezes impostos pelas nossas más experiências ou impostas por nós mesmos, preocupados com o que outros pensam das nossas atitudes, também pelo nosso medo de errar, medo das ilusões e criações em nossas cabeças, perdemos a oportunidade de ser verdadeiramente felizes.

Não sei do histórico desse indivíduo, mas sei de uma coisa: Ele é um ícone de disponibilidade, felicidade e alegria de viver. Só pelo simples fato de vê-lo dançar despretensiosamente na rua.

Fico pensando o quanto é simples sermos felizes. Que tal começarmos a nos permitir. Dar permissão a essa felicidade simples de ser adquirida por nós mesmos no dia a dia, na sua forma mais despretensiosa e pura, sem nos preocuparmos com o que pensam de nós. É um grande exercício. Que tal experimentar isso todos os dias.

E só pra fechar e pedir a conta.
Frase de um grande amigo que diz: “Não se dê tanta importância”

A conta, Por Favor...
Pagarei seus 10% à vista hoje e feliz da vida.

Um comentário:

  1. Conheço esse senhor e acho muito interessante a forma que ele não tá nem aí... Outra música...

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